quarta-feira, 24 de junho de 2009

Em defesa do patrimônio público

Precisamos impedir que se instale e se prolifere o Projeto de Pedágio sem regras claras, gestão compartilhada e periódicas avaliações dos Poderes constituídos quanto a sua arrecadação, execução de obras e transparência no processo de reajustes tarifários, o monstro nasce pequeno, mas é uma questão de tempo, para que os instintos sejam aflorados e que se devore o solapado povo. A rodovia é a artéria do solo brasileiro. A comida e os produtos passam pela rodovia.

A Política de expansão da malha viária Brasileira, a partir da década de 1960, carregada com o slogan de que governar é construir estradas, teve (e tem) um valor incomensurável. Afinal, as estradas que foram construídas com recursos do erário e instrumentos típicos da seara pública (desapropriações, etc.), onde não há como calcular o valor de uma obra desta magnitude, foram entregues de presente às empreiteiras (muitas constituídas com financiamento de bancos públicos!). Porém, embora tenha aumentado a arrecadação tributária e, ter recebido valores das próprias empresas concessionárias, o governo não aplicou maiores valores nestes campos. Não havendo, também, redução de impostos para a pobre população.

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