Exclusão digital e vontade política
Mesmo tendo um "avanço grande" na área de inclusão digital, o Brasil ainda está longe de ter chegar ao nível observado em países desenvolvidos. A inclusão digital é propagada aos quatro cantos do país. Desde 2001, porém, são arrecadados recursos vultosos junto às operadoras de telecomunicações para a composição do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). Esse fundo, que hoje conta com recursos bilionários, tem como meta subsidiar, entre outros, o programa de acesso à Internet nas escolas públicas. No entanto, 13 mil escolas públicas ainda aguardam os equipamentos. É difícil aceitar uma situação como esta: há demanda, mas não há vontade política em fazer acontecer.
Se, na educação regular, os professores reconhecem que a Tecnologia da Informação é uma ferramenta importante no desenvolvimento do processo educacional de seus alunos, o problema é que, nem sempre, esta ferramenta é explorada no seu conceito mais básico, que é o de capturar e disseminar informações.
Da mesma forma, os centros de treinamento têm que se adequar a estas características, adaptando sua política às necessidades que o mercado lhes demanda. Em outras palavras, é crucial inovar na formação de profissionais da área de tecnologia, pois além de ser uma responsabilidade social.
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