Capa do Jornal O Estado |
"O poder em Florianópolis sempre foi
dividido entre forças tradicionais, que se revezaram ao longo do tempo no
comando da prefeitura, seja diretamente, seja por meio de seguidores. Houve
duas exceções que romperam esse ciclo: Edison Andrino (PMDB), militante de
esquerda e líder estudantil nos anos 1960; e Sérgio Grando (PCB), liderança
atuante nos meios estudantis e do magistério entre as décadas de 1970 e
1980". Jornalista Carlos Damião.
Grando elegeu-se em 1992, em coligação chamada
Frente Popular, que reunia PCB, PT, PSDB, PCdoB, entre outras legendas. Na
disputa, sua vitória era considerada quase impossível, por causa do
eleitorado conservador da cidade.
Empossado em 1993, criou
o “Cestão do Povo”, estabeleceu 16 linhas de ônibus nos morros, implantou rede
de água e esgoto a partir das partes mais altas da
cidade e realizou um
programa de pavimentação. Ao
final da
legislatura em
1996, foi escolhido em pesquisa realizada pelo Datafolha e Folha
de São Paulo um
dos melhores prefeitos do país. Ainda em sua gestão, Florianópolis obteve pela primeira vez o título de
“Capital da Qualidade de Via”, conferido pela ONU.
Nenhum comentário:
Postar um comentário