Prefeito Dário Berger insinuou que Badeko "teria recebido alguma coisa para votar na oposição"
O vereador Marcos Aurélio Espíndola (PPS), o Badeko, disse na manhã desta sexta-feira que não tem envolvimento com o suposto caso de compra de votos na Câmara de Florianópolis. Em entrevista na quarta-feira para a rádio CBN Diário, o prefeito Dário Berger insinuou que Badeko, da base governista, "teria recebido alguma coisa em troca" para votar no candidato da oposição, Jaime Tonello (DEM).
Dário também enfatizou "ser muito estranho um vereador que foi indicado como secretário municipal e tenha diversos cargos comissionados na prefeitura votar contra o próprio governo em que ele efetivamente faz parte".
Na manhã desta sexta-feira, ao vivo na CBN Diário, Badeko rebateu as declarações ressaltando que o prefeito, em momento algum na entrevista, afirmou a venda de votos por parte do vereador. Ele justificou apoio a Tonello, e não a João da Bega (PMDB) — candidato da base governista — apontando divergências políticas.
— Eu represento principalmente a periferia da cidade, como a comunidade do Monte Cristo. Lá tem um parque abandonado, que o prefeito não foi nem inaugurar. Lá tem muitos problemas que tento solucionar encaminhando diversos requerimentos, mas sou pouco atendido, ao ponto de não conseguir nem lombada — criticou Badeko.
Antes de encerrar a entrevista, o vereador fez um desafio a Dário Berger: "Se ele conseguir provar que eu vendi o meu voto, renuncio ao cargo". Marcos Aurélio também solicitou uma sessão extraordinária na Câmara para esclarecer o assunto.
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