
foto: Eduardo Guedes de Oliveira
As formas de EAD (ensino a distância) são as mais distintas, alguns são praticamente semipresenciais, com aulas em pólos toda semana, outros são com tele-conferência, alguns são totalmente virtuais via internet, ou seja, são variados, mas praticamente todos autorizados pelo MEC. E obviamente, aqueles que não são autorizados o órgão deve tomar as medidas punitivas cabíveis.
Entretanto, muitos alunos que pagam suas mensalidades e cursam dentro do que determinam as normas de cada IES (Instituição de Ensino Superior) tem sido vítima constante de tratamentos discriminatórios.
Sejam em concursos que as Prefeituras não aceitam seus diplomas, seja em negativas de Conselhos Regionais ou Federais de inscreverem-se nos mesmos, e também tem enfrentado até negativas de estágio.
"Esperamos que seja possível disciplinar esta situação constrangedora que tem enfrentado estes cidadãos, que são tratados como estudantes de segunda classe, equivocadamente, afinal assim como o ensino presencial existem boas e más IES, e não é apenas a modalidade de ensino diferenciada que vai construir um profissional mais ou menos preparado, mas sim a somatória de IES, esforço individual, oportunidade de exercício da profissão, estágio, etc... " argumenta Grando.
A assessoria do deputado professor Grando vem recebendo diversos e mails denunciando o tratamento diferenciado e até o preconceito formado em orgãos de representação dos profissionais, veja o que diz uma aluna de EAD:
"Me chamo Vera Lúcia de Azevedo Velho Ribeiro, sou acadêmica regular no curso autorizado pelo MEC na modalidade de Ensino semipresencial, aqui em Santa Catarina.
Sou uma cidadã com idade de 45 anos em busca de conhecimento na área de Serviço Social através da UNIASSELVI em Criciúma. Estamos enfrentando inseguranças e discriminação, não só junto ao mercado de trabalho, mas junto ao Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) o qual dispõe em seu sitio (www.cress-sc.org.br ) um manisfesto contrário ao ensino à distância e semipresencial e ainda, junto, confirmam ao pé da pagina do manifesto outros como: Conselho Federal de Serviço Social (CFSS), Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) e Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social (ENESSO).
Não temos garantia nenhuma de que concluindo o curso o CRESS irá nos aceitar como profissionais. Poderam, sim com qualquer justificativa não nos aceitar.
Nem mesmo no contrato da instituição que nos ensina UNIASSELVI, não nos dão esta garantia.
Vera Lúcia de Azevedo Velho Ribeiro
Aluna de Ensino a Distância da UNIASSELVI"
Justamente para coibir estes desmandos o Deputado Estadual Sérgio Grando - PPS, apresentou um Projeto de Lei, de n 0122.0/2009 que proíbe quaisquer discriminações e estabelece penalidade aos atos que caracterizem tratamento diferenciado.
Com informações da assessora de imprensa Vanessa Martinelli
Um comentário:
É lamentável que em pleno século vinte e um ainda encontramos pessoas com mentes estreitas e preconceituosas. Sem dúvida alguma o método do EAD abre muitas oportunidades para jovens e adultos prosseguirem os seus estudos universitários. Com o EAD o ensino acadêmico passou a ser mais democrático. Parabéns Deputado Grando pela sua iniciativa.
Postar um comentário