quinta-feira, 14 de maio de 2009

TIRA A MÃO DA MINHA POUPANÇA LULA!

Nas pegadas da mexida feita pelo governo na poupança, PSDB, DEM e PPS divulgaram uma nota conjunta. Sob o título “Governo mexe na poupança”, os presidentes das três legendas anotaram:

“O governo federal quebrou a confiança que o Brasil custou a resgatar na caderneta de poupança”.

Mais adiante, acrescentam: “[...] O governo Lula optou por prejudicar o pobre, o aposentado, o trabalhador, criando um novo imposto para não perder arrecadação”.

Referem-se à poupança como “o único refúgio da economia popular”. Dizem que “o governo sabe disso...”

“...Mas, estranhamente, anunciou uma desoneração temporária nos fundos de aplicaçãoe uma tributação permanente na poupança”.

Numa demonstração de que não hesitarão em tirar proveito eleitoral do episódio, Sérgio Guerra (PSDB), Rodrigo Maia (DEM) e Roberto Freire (PPS) escreveram:

“Os partidos de oposição estarão ao lado da população brasileira, nas ruas e no Congresso Nacional, lutando para que esta medida não seja aprovada...”

Lutando “...para que o povo não seja penalizado mais uma vez pelos erros deste governo federal”.

As novidades anunciadas pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) e pelo presidente do BC, Henrique Meirelles, eletrificaram o plenário da Câmara.

Paulo Bornhausen (DEM-SC) leu a nota da oposição no plenário. E açulou os ânimos da bancada que dá suporte a Lula.

Líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS) acusou a oposição de fazer “terrorismo irresponsável”.

Disse que, a pretexto de “fazer luta política”, a oposição conspira contra os cortes de juros que vem sendo feitos pelo Copom.

Candido Vacarezza (SP), líder do PT, evocou a era Collor, quando a poupança foi confiscada, segundo ele, com o apoio “daqueles que hoje criticam” Lula.

Sem mencionar-lhe o nome, insinuou que foi sob a “política neoliberal” de FHC que os “rentistas” dos fundos de investimento foram privilegiados.

Como se vê, providências que o governo tentou vender como “técnicas”, vão ao palanque pré-eleitoral como munição política.
As informações são do Blog do Josias de Souza

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