PÉ NA ESTRADA

O II Projeto "Pé na estrada" é a continuidade de uma iniciativa ousada do PPS, para as eleições de 2010. O projeto visa melhorar o desempenho eleitoral do partido por meio de um trabalho específico nos 164 municípios brasileiros com mais de 100 mil eleitores - que representam 46,35% do eleitorado nacional. Essas localidades terão prioridade e nas suas campanhas eleitorais o Diretório Nacional e os diretórios estaduais trabalharão juntos.

O presidente Roberto Freire, deputados federais e outras lideranças nacionais percorrerão todos os 164 municípios para participar de eventos relativos às eleições, desde a consolidação do Bloco Democrático e Reformista com o PSDB, DEM e outros partidos além de entidades, bem como da organização do XVI Congresso, da reestruturação partidária e de filiação de novas lideranças.Em cada um deles, o partido buscará mínimamente um candidato a deputado estadual e federal.

A tarefa vai mais além. O PPS quer se firmar como partido comprometido com os ideais da democracia, da ética, da justiça social, do desenvolvimento econômico sustentado e inclusivo. Cursos de formação política qualificarão candidatos e lideranças com informações, propostas e idéias fundamentadas nesses princípios e metas. O II "Pé na estrada" viabilizará, também, núcleos de base e projetos de discussão de assuntos importantes com a população em cada município e/ou região. Serão versões regionais do "Fala Brasil" que ouvirá o povo nas ruas, os meios acadêmicos, a sociedade organizada e outros canais de interlocução.

"A idéia é levar, antecipadamente, aos dirigentes partidários estaduais e municipais as metas do planejamento estratégico, distribuindo tarefas e responsabilidades a cada instância com objetivo de disputarmos e vencermos as eleições de 2010 para mudar o Brasil", explica o secretário-geral Rubens Bueno. O II "Pé na estrada" terá coordenações eleitorais em cada estado, para fazer acompanhamento e coletar informações periódicas junto à coordenações locais dos principais municípios brasileiros.

Para o Coordenador Nacional Eleitoral, Paulo Elisiário, "a direção nacional arcará com a responsabilidade pelos municípios com mais de 100 mil eleitores, as direções estaduais se comprometerão com as atividades do projeto em cidades cuja população de eleitores está entre 15 mil e 100 mil e as municipais com as coordenações micro-regionais dos estados, que têm menos de 15 mil eleitores".