Moribundo
Os aliados de LHS comemoraram em Santa Catarina. A avaliação geral era de que a ação proposta pelo PP tinha acabado. O próprio governador, em entrevista à radio CBN Diário, de Florianópolis, afirmou que “esse processo vai se arrastar como um moribundo”. O termo entrou para o imaginário político catarinense, sendo usado até hoje por uma série de colunistas para se referir ao caso.
Porém, não foi isso que se viu. A composição da corte mudou quase que completamente. Dos sete ministros presentes ao julgamento inicial, somente dois permanecem no TSE: Ayres Britto e Ribeiro. A ação mudou de relator e ficou com o ministro Felix Fischer. Pavan foi citado, listou testemunhas e apresentou suas alegações. Mas, ao mesmo tempo, os advogados da coligação vencedora em 2006 entraram com uma série de recursos na Justiça Eleitoral e no STF.
Fischer já negou oito recursos do peemedebista e do vice tucano. Eles pediam desde a invalidação do processo até a produção de novas provas. Segundo funcionários do TSE, o ministro já está pronto para votar o caso. Ele só espera a entrada do embargo de declaração ao RCED para colocar o processo em pauta. Quando isso acontecer, avaliam adversários de LHS, será a prova que o “moribundo está bem vivo”.
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