sexta-feira, 28 de março de 2008

SAÚDE DE FLORIPA PEDE SOCORRO


Florianópolis varre pra debaixo do tapete a situação crítica de seus hospitais e serviços de urgências médicas. Quando e onde existem, estão lotados. Ou sem servidores.


Há, aqui e ali, ações que alertam para este problema. Mas nada de muito importante tem sido feito. Mais ou menos como o caso das cadeias e penitenciárias, que é uma bomba que pode explodir a qualquer momento. Todo mundo sabe, todo mundo viu, mas ninguém acha prioritário mexer nisso agora.Quando soube da morte do Zeca D’Acâmpora (na ambulância, de infarto), fiquei com a pulga atrás da orelha. Teria sido atendido a tempo? A carta de uma amiga da família, publicada no blog do Cacau, levantou suspeitas graves sobre a falta de uma resposta rápida.


E, nesses casos, o tempo é tudo.Já virou piada a história da crônica falta de ortopedistas nas emergências. Nem sei se agora a situação é diferente de alguns anos atrás. Mas todos os dias a gente ouve relatos assustadores de novas deficiências. De vez em quando a TV mostra as cenas degradantes de gente depositada em corredores, esperando em macas.


E falta gente, falta equipamento, falta vaga.De vez em quando o governo nos informa que construirá mais um mega-hiper-ginásio/centro de convenções. Mas e o super-mega-hiper hospital de pronto-socorro que Florianópolis necessita desde a década de 80?

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