quinta-feira, 13 de março de 2008

EXPLICANDO A FÁBULA



À esquerda Sir Sadi, ao centro, atrás do bode, Sir Caramori e lá à direita, Sir Teophanes

A historinha acima é familiar aos leitores e leitoras de Florianópolis, mas talvez não seja muito conhecida em outras cidades. Como toda fábula que se preze, começou muitos anos atrás.A Engepasa, do Gayoso, começou a duplicar a SC 401, aquela que vai para o norte da Ilha de Santa Catarina. Recuperaria o dinheiro investido (e pagaria o BNDES e o Badesc, que também colocaram bom dinheiro na obra), com a cobrança de pedágio.Mas aí entrou areia nos planos do pedágio e a coisa parou (essa parte não lembro direito, mas tenho certeza que a hoje senadora Ideli Salvatti saberia explicar). Impedido de cobrar, o empreendedor deixou a duplicação inacabada e entrou na justiça.Ao que tudo indica, foi cobrar não só o que teria investido (que seria alguma coisa em torno de R$ 23 milhões), mas também o que pretendia ganhar ao longo dos anos, com o pedágio. Só isso explicaria as somas astronômicas que cercam o processo.Mas, ao que se viu e ouviu na audiência pública da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembléia Legislativa, apenas o governador LHS poderá explicar de onde saiu a cabalística cifra de R$ 1 bilhão a que ele se referiu em algumas oportunidades. É o tal bode. Sacou?

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