
Denúncia é que construtora recebeu bufunfa do povão antes de ser contratada pela prefa e que professores receberam benefício irregular
Nove integrantes do conselho do Fundo de Educação pro Desenvolvimento do Ensino Básico (Fundeb) classificaram como irregulares as contas de 2007 da secretaria de Educação de Balneário. O relatório do órgão de fiscalização sobre os xunxos servirá como base pro vereador Claudir Maciel (PPS) pedir a abertura da CPI da Educação.
Cópias da investigação realizada pelos conselheiros do Fundeb foram encaminhadas ao legislativo, prefeitura e Ministério Público (MP). O papéli também servirá pra futura avaliação do Tribunal de Contas (TCE) sobre a gastança no governo Rubens Spernau (PSDB). "Vou pedir oficialmente uma auditoria sobre as contas. Isso vai resultar em uma CPI", acredita Claudir, pré-candidato à prefa e vereador bocudo do PPS.
As supostas irregularidades encontradas pelo conselho são de arrepiar os cabelos. O DIARINHO teve acesso à ata da reunião que indicou o cheirinho de xunxo.
Um dos problemas seria o pagamento irregular de um benefício chamado de Regência a sete barnabés. Os servidores estariam recebendo um acréscimo de 60% no salário, quando deveriam ser beneficiados com apenas 40%. O erro foi admitido pela prefeitura através do ofício 167/07. Outros dois professores receberiam o benefício, mesmo fora da sala de aula.
A Educação também teria contratado a empresa Endeal pra fornecer R$ 113.688,62 em materiais de construção, mas o conselho entrou em contato com os fornecedores e eles não possuíam endereço fixo na city, como constava na nota fiscal de compra. As suspeitas são de um endereço fantasma. A verdadeira sede ficaria no bairro Capão da Imbuia, na capital paranaense. O conselho apontou ainda que as carangas da Educação teriam queimado gasosa sem a licitação pra compra do combustível, que só rolou em dezembro.
Outro rolo é a contratação da construtora Arruda pra reforma de escolas. Os valores das medições apresentadas na instalação de estruturas seriam diferentes do gasto real. O relatório do conselho aponta que foram empenhadas duas notas fiscais de R$ 28.152,68 e R$ 74.962,87, nos meses de fevereiro e março, antes ainda da assinatura do contrato com a tal construtora.
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