A Assembléia Legislativa de Santa Catarina disponibiliza aos 40 deputados mensalmente R$ 38 mil sob a denominação de verba de gabinete. Ou seja, trata-se de um limitador. Não pode gastar além deste valor. É a segunda verba mais alta do país. Perde para Alagoas que permite gastos até R$ 39 mil. A mesa defende-se dizendo que esse dinheiro é diferente da verba indenizatória da Câmara porque os parlamentares não pegam o dinheiro. Usam para gastos gerais, inclusive com aluguel de carro e combustível. O que sobra vai para a subvenção social que foi cortada em 2008, porque era ano eleitoral, mas continua parada enquanto o Tribunal de Contas não se manifestar favorável. Há dúvidas quanto a sua aplicação, até porque vira verba eleitoral e não social.
Mas a questão é que os deputados estaduais ganham R$ 38 mil de verba e R$ 16 mil de salário, que somados garantem R$ 54 mil por mês, excluindo os descontos. Não deixa de ser um valor considerável.
Os movimentos no Congresso se encaminham para um aumento salarial em troca da verba indenizatória. Os deputados federais passariam a ganhar R$ 24 mil. O efeito cascata beneficiará os deputados estaduais, mas a verba de gabinete vai continuar por aqui?
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