domingo, 9 de setembro de 2007

CORUJA PODE DISPUTAR PREFEITURA DE LAGES


As pesquisas apontam o alto índice que está o deputado federal Fernando Coruja (foto) quando o assunto é sucessão municipal de Lages, neste domingo a coluna Canal Aberto reforçou a possibilidade do líder do PPS disputar mais uma vez o comando do executivo de sua cidade.



Fernando Coruja, a exemplo de Laerte Ramos Vieira, representa o eleitorado de Lages e exerce uma liderança (a do PPS, também na Câmara). A diferença é que não descuidou do “pedaço”, tanto é que foi reeleito no ano passado, com mais de 100 mil votos, para um terceiro mandato de federal.Outra diferença: Coruja pode estar deixando a condição de líder dos socialistas para tentar retornar à Prefeitura da maior cidade da Serra. Pela primeira vez, nos últimos tempos, ele está admitindo explicitamente a possibilidade de mergulhar de cabeça no embate eleitoral de 2008. É que começa a perceber a formação de uma dobradinha capaz de fazer frente às demais candidaturas postas pelo DEM, PMDB, PSDB e pelo próprio PPS.Refiro-me a união de forças do prefeito Renato Nunes (PP) com o ex-deputado Sérgio Godinho (agora filiado ao PT). Enquanto o primeiro tem a máquina municipal, herdada com a renúncia de Raimundo Colombo para concorrer ao Senado, o outro tem forte penetração eleitoral, sobretudo nas camas mais populares da sociedade lageana.Considerando-se eleição de turno único, Fernando Coruja se vê compelido a ter de mudar de planos. Sua preferência recaia sobre a diretora-geral da Secretaria da Saúde, Carmen Zanotto (PPS). O problema é que assim como Carmen, os demais partidos teriam suas opções: Elizeu Mattos (PMDB), Francisco Küster (até semana passada filiado ao PSDB) e Oswaldo Uncini (DEM).Coruja seria o único nome capaz de merecer a unanimidade do quarteto partidário. E mais: sua penetração nas periferias contribuiria essencialmente para neutralizar o poder de fogo de Godinho. Isso sem falar na fina sintonia com Colombo, cujo envolvimento seria fundamental para imobilizar os movimentos de Renatinho, que foi seu vice por seis anos.A terra que, ao longo da história, mais ofereceu governadores a Santa Catarina, tem tudo para proporcional uma disputa memorável, dividindo ao meio o eleitorado. Na queda-de- braço, de um lado Esperidião Amin e Ideli Salvatti, de outro Luiz Henrique e Raimundo Colombo.

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