Dário recua sobre Badeko
O prefeito Dário Berger iniciou a entrevista coletiva retirando o nome do vereador Marcos Aurélio Espíndola (PPS), o Badeko, do caso envolvendo as denúncias na Câmara.
O prefeito disse que estava “retificando” o que disse, em entrevista ao colunista do DC Rafael Martini, e que o único vereador que lhe pediu dinheiro foi Asael Pereira (PSB).
Sobre o vereador Ricardo Vieira (PCdoB), Dário reafirmou que recebeu de um parlamentar da base aliada a informação de que Vieira teria tentado vender o voto.
Badeko lamentou que o prefeito tenha colocado seu nome sob suspeita, mas disse que Dário foi “maduro” ao dar a nova declaração.
– Ele falou a verdade, porque realmente eu não tinha nada com isso – afirmou.
O vereador se mostrou indignado com as acusações e garantiu que ninguém influenciou seu voto na eleição da mesa diretora. Segundo Badeko, o projeto político da chapa vencedora foi o único motivo para deixar a base aliada e apoiar a oposição.
O parlamentar disse que não falou com o prefeito desde a eleição, na terça-feira passada, e não pretende procurá-lo. Embora tenha sido citado, inicialmente, Badeko não foi notificado pelo Conselho de Ética da
Câmara para se manifestar sobre o caso.
Ricardo disse ontem, novamente, que nunca participou de qualquer negociação envolvendo dinheiro na eleição à presidência. Vieira recebeu, ontem, a notificação do Conselho de Ética e está discutindo o assunto com sua assessoria jurídica.
De acordo com o vereador, o documento pede que ele se manifeste sobre a declaração feita pelo prefeito na semana passada, sobre sua participação no esquema.
Como o prefeito Dário afirmou, ontem, que não conversou com Vieira sobre troca de voto por dinheiro, a resposta do vereador deve citar a nova entrevista e pedir mais detalhes sobre a acusação.
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