domingo, 23 de maio de 2010

VACINAÇÃO DA 'GRIPE A' É PRORROGADA



Campanha de vacinação contra gripe A é prorrogada até 2 de junho e agora inclui crianças menores de 5 anos


A campanha de vacinação contra a gripe suína, gripe A H1N1, foi prorrogada até o dia 2 de junho informou o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, nesta sexta-feira (21). Além do público-alvo já divulgado, o Ministério também ampliou a vacinação para crianças menores de 5 anos a partir de segunda-feira (24).

Cerca de 61 milhões de pessoas já foram imunizadas, ou 70% do público-alvo da campanha. Segundo o Ministério, a vacinação praticamente atinge a maior campanha até então no país, a contra a rubéola (2008), que teve duração de seis meses.

O Ministério recomenda ainda que os municípios reforcem a campanha de vacinação - inclusive com busca ativa - de doentes crônicos, crianças de seis meses e menores de dois anos, adultos de 20 a 39 anos e gestantes. Os idosos que ainda não se vacinaram contra a gripe comum também poderão ser imunizados até o dia 2.

As crianças de 2 anos até 4 anos e 11 meses estão na faixa etária que apresenta maior vulnerabilidade a desenvolver complicações pela gripe H1N1, depois dos grupos prioritários já incluídos anteriormente na campanha de vacinação.

Para o novo grupo, serão utilizadas 10,8 milhões de doses da vacina pertencentes ao estoque estratégico do Ministério da Saúde, reservadas para eventualidades durante a campanha. Ao todo, há 9,6 milhões de crianças brasileiras na faixa de 2 anos a menores de 5 anos. É importante ressaltar que este grupo é imunizado com duas meias doses da vacina. Por isso, 21 dias depois da primeira aplicação, as crianças precisam ser levadas de novo aos postos para tomar a segunda meia dose.

Alguns Estados como Rio Grande do Sul, Bahia e a cidade de São Paulo já haviam anunciado a prorrogação do prazo pois não haviam atingido a meta de vacinação de 80% em algumas faixas etárias.

Grupos prioritários
Todos os profissionais de saúde que atuam diretamente no enfrentamento da gripe H1N1 e crianças de 6 meses a menores de 2 anos foram vacinados. A meta nacional de 80% já foi para doentes crônicos e indígenas, embora alguns Estados ainda estejam abaixo do índice.

Entre os adultos de 30 a 39 anos, o percentual geral de vacinados é de 37% e nenhum Estado ainda atingiu a meta neste grupo específico.

O percentual de grávidas vacinadas no país está em 68%. A meta já foi atingida neste grupo nos estados de Goiás, Maranhão, Pará, Santa Catarina, Distrito Federal e Pernambuco.
Já 77% dos adultos de 20 a 29 anos estão imunizados, e onze Estados já atingiram a meta no grupo: Amapá, Piauí, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais e Sergipe.

Fonte: UOL On Line

Um comentário:

Roberto disse...

Anvisa admite:efeitos da vacina H1N1 desconhecidos

Com a divulgação de que a vacina contra H1N1 poderia causar resultados falso-positivos em testes para detectar o HIV (entre outros), veio a tona o que o Ministério da Saúde vem tentando negar desde o começo desta campanha de vacinação: nem eles sabem os possíveis efeitos adversos que esta vacina pode causar.

Vejam o porque:

Na Nota Técnica Nº 02/2010 (GGSTO/DIDBB/ANVISA) pode-se ler:

Considerando que:

2. A produção industrial de vacinas contra influenza pandêmica A (H1N1) tem sido realizada de forma acelerada, com a utilização de novas tecnologias de produção e adjuvantes, por tratar-se de uma pandemia e de uma situação de emergência em saúde pública, não havendo, atualmente, dados disponíveis sobre todos os efeitos adversos possíveis.

Deste parágrafo da nota, podemos tirar duas conclusões que expõem várias mentiras divulgadas pelo ministério da saúde e seus mercenários on-line:

* Não se conhece os possíveis efeitos adversos que esta vacina pode causar.

Sendo desconhecido todos os efeitos adversos, como então podem concluir que a vacina é segura? Como podem descartar as mortes, abortos e problemas sérios ocorridas após a aplicação da vacina se não conhecem todos os efeitos adversos?

* A vacina contra o H1N1 utiliza novas tecnologias de produção e adjuvantes

O ministério da saúde vem afirmando, desde o início da campanha, que o processo utilizado na fabricação da vacina H1N1 é o mesmo das vacinas sazonais, e que por isto mesmo a vacina H1N1 seria segura, mesmo que tivesse sido desenvolvida e fabricada em tempo recorde. Nesta nota, o Ministério da Saúde admite que isto não é verdade.

Está na hora do Brasil acordar para o fato de que as autoridades da saúde não estão trabalhando no melhor interesse da população brasileira. Foi ocultado da população durante 7 meses que a vacina poderia causar falso positivo para exame de HIV (esta informação estava disponível no site da GSK desde outubro de 2009). Por uma ironia do destino, a divulgação desta informacão agora prova de forma incontestável que temos sido enganados e que esta vacina pode ter efeitos colaterais desconhecidos. Temos que exigir que todos os casos de efeitos adversos sejam divulgados publicamente, e que todos os casos sérios sejam revistos, já que a política atual é de negar a relação causal da vacina e dos efeitos adversos.

Fontes:

Nota Técnica Nº 02/2010 (GGSTO/DIDBB/ANVISA)

http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home/sanguetecidoorgaos?cat=publicacoes+e+apresentacoes&cat1=com.ibm.workplace.wcm.api.WCM_Category/Notas+Tecnicas/2997a6004239cf6a81e5fd01cce3dc94/PUBLISHED&con=com.ibm.workplace.wcm.api.WCM_Content/Nota+Tecnica+No+02+2010++GGSTO+DIDBB+ANVISA/d0bda80041b35fbeba95ff255d42da10/PUBLISHED&showForm=no&siteArea=Sangue+Tecidos+e+Orgaos&WCM_GLOBAL_CONTEXT=/wps/wcm/connect/Anvisa/Anvisa/Inicio/Sangue+Tecidos+e+Orgaos/Publicacao+Sangue+Tecidos+e+Orgaos/Nota+Tecnica+No+02+2010++GGSTO+DIDBB+ANVISA

PS: URL acima bem amigável ;)

Artigo original:

http://www.anovaordemmundial.com/2010/05/anvisa-admite-nao-saber-todos-os.html

Site da GSK com a informacao:

http://health.gsk.com/hcp/H1N1Vaccine/safety.htm