Representantes de cerca de 20 entidades e órgãos parceiros realizaram, nesta sexta-feira, a primeira reunião para preparar a mobilização social que será realizada em Santa Catarina para lembrar o “Dia Internacional de Combate à Corrupção”, instituído em 9 de dezembro. O encontro foi conduzido pelo coordenador nacional da campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”, promotor de Justiça Affonso Ghizzo Neto, e pelo coordenador estadual da iniciativa, promotor de Justiça Ricardo Paladino, que também coordena o Centro de Apoio Operacional da Moralidade Administrativa do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
A proposta é envolver estudantes, organismos governamentais e não-governamentais, entidades e a sociedade civil numa passeata alusiva à data, a ser realizada em Florianópolis, e que seria encerrada num local de concentração de público com diversas apresentações de música, folclore e outras atividades artísticas. Outras cidades do Estado também deverão contar com programação. “Essa mobilização não tem um dono. Todos que hoje participam da campanha de combate à corrupção estão somando, agregando”, afirmou Ghizzo Neto na reunião, realizada na sede do MPSC. Ele lembrou que a campanha “O que você tem a ver com a corrupção?” foi iniciada em 2004 pelo MPSC, com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Atualmente o projeto é nacional e agrega diversos parceiros em todo o País. As coordenações estaduais da campanha nos demais Estados também estão programando mobilização para lembrar o dia 9 de dezembro. “Essa iniciativa não é exclusiva do Ministério Público, é uma campanha multi-institucional, é de toda a pessoa que tem disposição para disseminar essa concepção, de combater a corrupção”, salientou na reunião Ricardo Paladino. Em 2008 o evento alusivo ao dia 9 de dezembro foi transferido, em razão das chuvas que causaram estado de calamidade em Santa Catarina.
A data foi comemorada no dia 27 de março de 2009, com apresentações e shows no trapiche da Avenida Beira-mar Norte, na Capital. Na ocasião o ator Milton Gonçalves, que na época interpretava um desonesto numa novela televisiva, encenou o personagem no palco e alertou os presentes sobre os prejuízos sociais causados pela corrupção.
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