sábado, 5 de setembro de 2009

DA COLUNA DO PRISCO

O FUTURO DE DÁRIO BERGER
O prefeito de Florianópolis, Dário Berger, já emite sinais de que poderá desembarcar do PMDB. O prazo fatal é 3 de outubro: um ano antes das eleições. PPS e PSB seriam as duas opções do peemedebista, mas a tendência é pelo segundo.Não apenas porque o PSB é presidido no Estado pelo irmão Djalma Berger (prefeito de São José), mas também pelo fato de integrar a base aliada do presidente Lula no Congresso. Já o PPS está alinhado ao PSDB e DEM, em oposição ao Palácio do Planalto.Desde que se elegeu vereador por São José, em 1992, Dário já militou em quatro partidos: PL, PFL, PSDB e PMDB. Uma eventual troca agora, dois anos depois de ter assinado ficha no PMDB, significaria sua quinta opção partidária em 18 anos de política.
Movimentos preliminares
Como Dário Berger já percebeu que Eduardo Moreira não vai lhe dar a menor oportunidade majoritária pelo PMDB, no pleito do próximo ano, também já está realizando conversas paralelas com lideranças do PT catarinense.Nos contatos informais com dirigentes e parlamentares petistas, articulações são as mais variadas. Dário e o deputado Cláudio Vignatti poderiam concorrer ao Senado. Ideli Salvatti para o governo, em dobradinha com um nome de outra sigla à esquerda.A solução que mais sensibiliza Dário, uma vez filiado ao PSB, seria candidatar-se a governador, com Vignatti de vice. Neste cenário, Ideli buscaria a reeleição.

Nenhum comentário: