quarta-feira, 24 de junho de 2009

...Sem Mudança não há Esperança...


Entendemos e compreendemos o apoio do PPS ao atual Governo do Estado, até mesmo por uma questão histórica, mas em nenhum momento a JPS escondeu a sujeira debaixo do tapete, os escândalos de corrupção, os desmandos e a esquizofrênica descentralização implementad no estado, são tão graves, quanto todos os fatos que colocaram o Planalto Central nas páginas policiais, e acreditamos que não se pode ter dois pesos e duas mediadas, pois acreditamos que o que vale para um vale para outro, e muitas vezes fingir que não aconteceram ações de altíssima gravidade é um preço muito alto para pagar por espaços, que na maioria das vezes nunca trouxeram beneficio algum para a política que o PPS tem obrigação de defender e implementar. Exemplo disto foram as últimas eleições municipais, onde a grande maioria dos candidatos que disputaram e os que se elegeram foram por seus próprios méritos. Contaram apenas com seus respectivos trabalhos e esforços.

Particularmente, a Juventude, pagou o preço de ser um canal que escoa as demandas não cumpridas por certas deficiências da atual Direção Estadual, principalmente por nunca ter se omitido, inclusive nas cobranças, para que seus principais lideres não se esquecessem das políticas historicamente defendidas pelo Partido. A JPS em nenhum momento deixou de defender o rodízio parlamentar, com o objetivo de valorizar os companheiros que foram candidatos e ajudaram em muito para que o PPS finalmente tivesse uma cadeira no parlamento catarinense.
Também defendemos as participações nos governos devam ser criteriosas e principalmente com objetivos partidários para que não se abra espaço para argumentos como cotas pessoais, compromissos extra-partido, e que sejam marginalmente utilizados, como acontece muitas vezes. As instâncias do partido, devem obrigatoriamente respeitar o estatuto partidário, e se for o caso, aplicar a devida punição aos casos "alienígenas" ao PPS. Devemos fortalecer o colegiado e cumprir as deliberações Partidárias. Igualmente, aqueles que corretamente foram referendados pelo Partido, e que estiverem em postos estratégicos no governo, terão que realizar uma prestação de contas política à Direção, além de periodicamente, ouvir as demandas do Partido, contribuindo e construindo propostas que fortaleçam seu papel de agente político do PPS.

É preciso diminuir as distâncias entre o parlamento e a Direção do PPS, pois atualmente existe uma debilidade que impede que a pauta das câmaras municipais, da Assembleia Legislativa e da Camara dos Deputados, sejam debatidas também pelas instancias do nosso partido.
Entendemos que a autonomia dos parlamentares deva ser respeitada, mas questões polemicas deveriam ser debatidas com o partido, até mesmo para evitar que divergências de opiniões venham a surgir, no entanto muitas vezes a falta de comunicação traz somente prejuízos, tato aos parlamentares quanto ao partido, pois somente com uma linha de comunicação direta evitará entramos em contradição com o que é defendido pelo PPS. A contribuição deve se dar nas diferentes formas para a construção partidária, através de valores pecuniários e do trabalho partidário e com uma cobrança diferenciada sobretudo por quem que detém mandatos e cargos em comissão.

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