sexta-feira, 27 de março de 2009

ROBERTO FREIRE: NÃO TEMEMOS QUALQUER TIPO DE INVESTIGAÇÃO

O presidente nacional do PPS, ex-senador Roberto Freire, protocolou na tarde desta sexta-feira (27), na 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, pedido de vistas aos autos referentes a Operação Castelo de Areia, que em seu andamento levantou a suspeita de que a legenda teria sido beneficiada com doações ilegais efetuadas pela construtora Camargo Corrêa. Ao mesmo tempo, colocou à disposição da Justiça (leia documento acima) o acesso às contas bancárias do Diretório Nacional da legenda e dos diretórios estaduais.


No documento encaminhado ao juiz Fausto De Sanctis, o partido reafirma que não recebeu qualquer doação ilegal da empresa e frisa que todas as contribuições feitas à legenda são devidamente declaradas à Justiça Eleitoral. "Estamos abrindo nossas contas para mostrar que não tememos qualquer tipo de investigação nesse sentido. A defesa da transparência dos atos públicos sempre foi uma bandeira do partido. O que não podemos admitir é que ilações de qualquer natureza, amplamente divulgadas pela mídia, atinjam a imagem do partido", disse Freire.
Na petição, o partido argumenta ainda ser "desnecessário mencionar aqui os efeitos nefastos que esse tipo de notícia pode causar a um partido político que pauta sua atuação pela defesa intransigente da ética e da probidade no trato da coisa pública". Questiona também o motivo de o PPS, um partido de oposição ao governo federal, se beneficiar de um suposto esquema de desvios de dinheiro de obras de responsabilidade da União. "O que levaria uma construtora a repassar recursos originados de relações supostamente ilícitas com o Governo a um partido de oposição? Nada disso faz o menor sentido!", diz o texto.
Ao solicitar o acesso a investigação, o partido argumenta que se "é mencionado como beneficiário de um esquema ilegal, não há como se negar que tenha vista dos autos. O PPS tem o direito de conhecer os indícios de seu suposto envolvimento com atividades ilícitas".Segundo o advogado do partido, Ronaldo Sagres, o pedido de vistas é um ato voluntário do partido, até porque a legenda não havia sido notificada oficialmente sobre qualquer tipo de investigação. "Constetamos algumas decisões (da Justiça) sem haver a devida apuração dos fatos. Se não houver qualquer compravação (das supeitas), vamos ajuizar contra àqueles que nos acusam", afirmou.
As informações são do Portal do PPS

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