Jarbas Vasconcelos foi retirado da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado pelo líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL). A bancada peemedebista de senadores avalizou a retirada do pernambucano.
O discurso de Jarbas Vasconcelos foi ouvido por um plenário atento e tenso. O painel marcava que 73 senadores acompanhavam o pronunciamento, entre eles Renan Calheiros e o ex-líder da legenda, Valdir Raupp (RO). O presidente do Senado, que também foi alvo de críticas por parte de Vasconcelos, José Sarney, se retirou minutos antes do início do discurso.
Durante o pronunciamento de Vasconcelos, diversos senadores iniciaram apartes em apoio a ele. Parlamentares do PSDB, PT, DEM discursaram em favor do pernambucano. Do PMDB, apenas o senador Pedro Simon discursou. “A nação escuta com grande emoção o seu pronunciamento. Nós individualmente podemos somar. Seria muito importante uma manifestação da sociedade”, opinou Simon.
O senador gaúcho terminou seu aparte com um apelo: “Líder (Renan Calheiros), vamos olhar para frente.Se for o caso, eu abro mão de minha vaga. Mas vamos voltar o Jarbas para a CCJ”.
Fonte: Congresso Em Foco
Na tribuna do Senado, Jarbas afirmou que, após a expulsão da CCJ, não aceitaria fazer parte de mais nenhum outro colegiado da Casa. (leia mais) O congressista pernambucano ressaltou que promover o debate sobre a corrupção era seu objetivo ao dar uma entrevista à revista Veja, na qual afirma que "boa parte do PMDB quer corrupção".
"O meu objetivo primordial foi atingido ao fazer com que uma parte expressiva da sociedade brasileira prestasse mais atenção no que ocorre no nosso país. Um quadro aterrador que até agora vinha sendo encoberto pelos bons resultados da economia. O resultado prático foi mostrar ao cidadão comum que vale a pena se indignar, que nem tudo está perdido, que compactuar com a corrupção não é pré-requisito para a carreira política. É extremamente necessário que algo seja feito, antes que essa degradação comprometa a nossa democracia, levando as novas gerações a um quadro de desalento para com o exercício da política."
Tensão "O meu objetivo primordial foi atingido ao fazer com que uma parte expressiva da sociedade brasileira prestasse mais atenção no que ocorre no nosso país. Um quadro aterrador que até agora vinha sendo encoberto pelos bons resultados da economia. O resultado prático foi mostrar ao cidadão comum que vale a pena se indignar, que nem tudo está perdido, que compactuar com a corrupção não é pré-requisito para a carreira política. É extremamente necessário que algo seja feito, antes que essa degradação comprometa a nossa democracia, levando as novas gerações a um quadro de desalento para com o exercício da política."
O discurso de Jarbas Vasconcelos foi ouvido por um plenário atento e tenso. O painel marcava que 73 senadores acompanhavam o pronunciamento, entre eles Renan Calheiros e o ex-líder da legenda, Valdir Raupp (RO). O presidente do Senado, que também foi alvo de críticas por parte de Vasconcelos, José Sarney, se retirou minutos antes do início do discurso.
Durante o pronunciamento de Vasconcelos, diversos senadores iniciaram apartes em apoio a ele. Parlamentares do PSDB, PT, DEM discursaram em favor do pernambucano. Do PMDB, apenas o senador Pedro Simon discursou. “A nação escuta com grande emoção o seu pronunciamento. Nós individualmente podemos somar. Seria muito importante uma manifestação da sociedade”, opinou Simon.
O senador gaúcho terminou seu aparte com um apelo: “Líder (Renan Calheiros), vamos olhar para frente.Se for o caso, eu abro mão de minha vaga. Mas vamos voltar o Jarbas para a CCJ”.
Fonte: Congresso Em Foco
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