A decisão do TSE de cassar o mandato do governador Cássio Cunha Lima da Paraíba colocou novamente em pauta o julgamento do processo que envolve o governador Luiz Henrique, que poderá ser apreciado nas próximas semanas, mesmo porque o presidente do TSE Ayres Brito foi claro ontem ao dizer que serão priorizadas as ações contra governadores.
O deputado Eliseu Matos, atuando como futuro líder do governo, destacou que a bancada não trabalha com a hipótese de cassação, nem pensa nisso. O mesmo foi expressado pelos deputados do PSDB, classificando como um tema secundário. Mas sobram opiniões e avaliações sobre o caso, muitas delas distanciadas do conteúdo real da ação provocando, muitas vezes, interpretações equivocadas.
O fato é que há um processo originário no TSE com 190 folhas que pede a cassação do diploma do governador concedido pelo Tribunal Regional Eleitoral. O julgamento no TRE, onde o governador saiu-se vitorioso, não é exatamente o mesmo que tramita em Brasília. Tanto que o governo já recorreu por duas vezes ao STF não obtendo sucesso. É uma pedra no sapato? Não deixa de ser.
Ontem nos corredores da Assembléia comentava-se quem assumiria, o segundo colocado ou teria eleição indireta com os 40 deputados? Mas isso não reduziu em nada o ímpeto da administração Luiz Henrique, que mantém o mesmo ritmo acelerado. Como afirmou o secretário de Articulação, Valdir Cobalquini, esse assunto não existe no governo, possuímos outras prioridades visando Santa Catarina.
Fonte: Coluna do Paulo Alceu
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