A descriminalização da posse de maconha para o consumo pessoal pode ser uma das saídas para a erradicação das drogas, segundo relatório apresentado na quarta-feira (12) pela Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia, que tem à frente os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, César Gaviria (Colômbia) e Ernesto Zedillo (México). FH explicou que a sugestão de descriminalização não significa "tolerância". - Reconhecemos que a maconha tem um impacto negativo sobre a saúde. Mas inúmeros estudos científicos demonstram que o dano causado por esta é similar aos do álcool e do tabaco - disse.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu a abertura de um amplo debate sobre a descriminalização das drogas. "Se analisarmos a luta dos países em relação ao tráfico de drogas e o consumo de drogas ilícitas, ela é um retumbante fracasso. O consumo não diminuiu e as prisões estão abarrotadas", afirmou o ministro. Indagado se era contra ou a favor da descriminalização, o ministro respondeu: "sou a favor do debate".
Temporão já marcou uma reunião com o ministro da Justiça, Tarso Genro, o secretário especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para discutir possíveis alterações na legislação e como a Saúde pode se preparar para uma eventual descriminalização. "Mas tudo tem que ser feito com prudência", ponderou Temporão, citando o caso da Inglaterra que liberou o uso da maconha por alguns anos, mas teve que recuar.
Um comentário:
Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (Brasil), César Gaviria (Colômbia) e Ernesto Zedillo propuseram mudanças na política mundial de drogas.
Os eles fazem parte da Comissão Latino-Americana sobre Drogas eles argumentaram que “os gastos anuais são enormes, mesmo assim o trafico só evolui“.
A Justificativa e fraca diante do fato que os governos gastam bilhões também para acabar com outras formas de criminalidade. A criminalidade se sofistica em todos os ramos.
Caso haja uma interpretação diferente para a maconha porque não para os outros tipos de crimes também?
Se eles pensarem somente em cortar gastos o contribuinte pode interpretar que eles não estão preocupados com a saúde e o bem estar da população.
LouBrito (Lou Brito)
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