A mando do governador Luiz Henrique da Silveira, o deputado professor Grando fez de um tudo para evitar que o suplente Ozair Coelho (Polaco) assumisse na Assembléia Legislativa, ante acordo formulado no começo de 2007 com os primeiros suplentes, titular deputado Altair Guidi e a Direção Executiva Estadual.
Argumentou-se que Polaco já tinha intenção de sair do PPS e filiar-se ao DEM, duas decisões poderiam naturalmente ser tomadas, a primeira o simples retorno do titular à ALESC, pelo menos para garantir a ordem estabelecida, no caso assumiria de imediato o 1º suplente.
A segunda, mais lógica ainda, o suplente Polaco (ainda) está lotado no gabinete do deputado federal Fernando Coruja, amigo do presidente regional do PPS e aliado incondicional na região de Lages, o então candidato pepessista à prefeitura de Otacílio Costa estava numa situação confortável dentro da sigla, entretanto, à pedido do deputado estadual do PMDB Elizeu Matos (leia-se governador Luiz Henrique da Silveira) feita a Grando, Polaco não assumiu em setembro de 2007, à época estava sendo criada a CPI da Casan. Em Otacílio Polaco é adversário ferrenho do PMDB e depois desta articulação acabou indo pro ex-PFL, ex-DEM atual D25.
Talvez o caso mais escalabroso foi a do suplente Aparecido Voltolini, candidato da coligação "Todos Por Toda Santa Catarina" que "correu" sozinho na sua região contra a coligação adversária. A redução da importância do PPS começou já em campanha quando em evento na cidade de Blumenau Voltolini foi cerceado e ainda impedido de participar das articulações da coligação naquela região (pelo que ficou sabido).
Depois, já sacramentado sua ida para a Assembléia Legislativa, e de acordo com lideranças do PPS e do próprio Voltolini, em mãos de documento necessário da licença de Polaco a sua vaga de 3º suplente, o deputado professor Grando novamente a mando do governador Luiz Henrique da Silveira, impediu o ex-prefeito de Benedito Novo em assumir a cadeira. Tanto é verdade que após esta famigerada ação o próprio governador ligou para Aparecido Voltolini "agradecendo" pela compreensão.
A segunda suplente, vereadora Christina Barichello em ambos os casos cedeu sua condição legítima, mesmo porquê não renunciaria ao cargo no Legislativo de Balneário Camboriú, mas afirmou categoricamente que mesmo que não tivesse esta vedação legal respeitaria a decisão tomada de forma democrática entre os suplentes e na direção Executiva Estadual para oxigenar o PPS e dar oportunidade as suas lideranças.
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