Durante um seminário no Rio de Janeiro, Gal. Augusto Heleno afirmou que a política indigenista precisa ser revista com urgência. Ele condenou a atuação dos funcionários federais em áreas indígenas.
O general Augusto Heleno, comandante militar da Amazônia, classificou a transformação da faixa da fronteira norte do país em terras indígenas como ameaça à soberania nacional.
O militar não se mostrou preocupado em contrariar posição do governo, que defende a homologação de terras indígenas mesmo em regiões de fronteira, e disse que o Exército "serve ao Estado brasileiro e não ao governo".
Em palestra sobre a defesa da Amazônia no seminário "Brasil, ameaças a sua soberania", nesta quarta-feira, no Clube Militar, no Rio de Janeiro, o general falou de sua preocupação com os territórios indígenas na faixa de fronteira.
Para o general Heleno, a política indigenista está dissociada do processo histórico do país e precisa ser revista com urgência.
"É um caos, não funciona. Os problemas são enormes, o alcoolismo é crescente", disse o general referindo-se à situação de tribos amazônicas.
"Sou totalmente a favor do índio", frisou o general. "Não sou da esquerda escocesa que atrás de um copo de uísque resolve os problemas brasileiros. Eu estou lá na Amazônia vendo o que acontece com o índio brasileiro."
O general reiterou sua posição contrária à demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, que quase levou a um conflito violento entre a Polícia Federal e arrozeiros que serão obrigados a deixar a área.
Além da questão indígena, o general Heleno apresentou como ameaças à Amazônia os conflitos fundiários, as organizações não-governamentais e os diversos ilícitos.
Em sua opinião, o desenvolvimento da Amazônia vai acontecer independentemente da nossa vontade. "É impossível preservar a Amazônia como lenda, floresta verde. O que depende de nós é fazer com que (o desenvolvimento) aconteça de forma sustentável", defendeu.
Comandante diz que ameaça pode não ser iminente, mas deve ser discutida.
“As terras indígenas nas faixas de fronteira, se não forem convenientemente tratadas, poderão representar um risco para a soberania nacional, estamos cada vez mais aumentando a extensão de terras indígenas na faixa de fronteira e cada vez mais estamos caminhando numa direção que para mim, como comandante militar da Amazônia, me preocupa. Pode não ser uma ameaça iminente, mas merece, pelas circunstâncias, ser discutida.” “Minha expectativa é confiar nas instituições do meu país”, disse o general, ressaltando que sua intenção é chamar a atenção do problema, para que seja discutido pela sociedade. “Tenho constatado que muita gente que tem nas mãos decisões que interessam a Amazônia desconhecem a Amazônia. A primeira grande preocupação é que aqueles que estão decidindo questões da Amazônia vão lá conhecê-la”. “Se o Estado brasileiro não está lá, alguém vai estar”, disse.
Comentários da JPS/Itajaí
A situação é grave e merece total atenção de nossos parlamentares, em reportagens recentes foi confirmada a presença das FARC e de outros grupos estrangeiros.
O governo federal precisa urgentemente investir na segurança nacional e na vigilância em nossas fronteiras, reaparelhando as nossas forças armadas.
Ainda sugerimos aos nossos parlamentares que convoquem uma audiência com a máxima urgência, convidando para dar seu testemunho militares, representante dos índios, representantes da pastoral da terra, lideres comunitários e repórteres. O problema precisa ser discutido, e as soluções tomadas de forma urgente para que o governo federal faça o seu papel defendendo a soberania nacional e as terras brasileiras.
Nós temos a plena convicção que a investigação dos cartões corporativos e outras CPIs instaladas para investigar o abuso com erário publico são extremamente necessárias, todavia vejo que este assunto dos conflitos indígenas tem uma importância muito maior para a nação, infelizmente como não dá espaço na mídia para as atuações circenses de nosso deputados, este assunto não é levado a discussão.
O general Augusto Heleno, comandante militar da Amazônia, classificou a transformação da faixa da fronteira norte do país em terras indígenas como ameaça à soberania nacional.
O militar não se mostrou preocupado em contrariar posição do governo, que defende a homologação de terras indígenas mesmo em regiões de fronteira, e disse que o Exército "serve ao Estado brasileiro e não ao governo".
Em palestra sobre a defesa da Amazônia no seminário "Brasil, ameaças a sua soberania", nesta quarta-feira, no Clube Militar, no Rio de Janeiro, o general falou de sua preocupação com os territórios indígenas na faixa de fronteira.
Para o general Heleno, a política indigenista está dissociada do processo histórico do país e precisa ser revista com urgência.
"É um caos, não funciona. Os problemas são enormes, o alcoolismo é crescente", disse o general referindo-se à situação de tribos amazônicas.
"Sou totalmente a favor do índio", frisou o general. "Não sou da esquerda escocesa que atrás de um copo de uísque resolve os problemas brasileiros. Eu estou lá na Amazônia vendo o que acontece com o índio brasileiro."
O general reiterou sua posição contrária à demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, que quase levou a um conflito violento entre a Polícia Federal e arrozeiros que serão obrigados a deixar a área.
Além da questão indígena, o general Heleno apresentou como ameaças à Amazônia os conflitos fundiários, as organizações não-governamentais e os diversos ilícitos.
Em sua opinião, o desenvolvimento da Amazônia vai acontecer independentemente da nossa vontade. "É impossível preservar a Amazônia como lenda, floresta verde. O que depende de nós é fazer com que (o desenvolvimento) aconteça de forma sustentável", defendeu.
Comandante diz que ameaça pode não ser iminente, mas deve ser discutida.
“As terras indígenas nas faixas de fronteira, se não forem convenientemente tratadas, poderão representar um risco para a soberania nacional, estamos cada vez mais aumentando a extensão de terras indígenas na faixa de fronteira e cada vez mais estamos caminhando numa direção que para mim, como comandante militar da Amazônia, me preocupa. Pode não ser uma ameaça iminente, mas merece, pelas circunstâncias, ser discutida.” “Minha expectativa é confiar nas instituições do meu país”, disse o general, ressaltando que sua intenção é chamar a atenção do problema, para que seja discutido pela sociedade. “Tenho constatado que muita gente que tem nas mãos decisões que interessam a Amazônia desconhecem a Amazônia. A primeira grande preocupação é que aqueles que estão decidindo questões da Amazônia vão lá conhecê-la”. “Se o Estado brasileiro não está lá, alguém vai estar”, disse.
Comentários da JPS/Itajaí
A situação é grave e merece total atenção de nossos parlamentares, em reportagens recentes foi confirmada a presença das FARC e de outros grupos estrangeiros.
O governo federal precisa urgentemente investir na segurança nacional e na vigilância em nossas fronteiras, reaparelhando as nossas forças armadas.
Ainda sugerimos aos nossos parlamentares que convoquem uma audiência com a máxima urgência, convidando para dar seu testemunho militares, representante dos índios, representantes da pastoral da terra, lideres comunitários e repórteres. O problema precisa ser discutido, e as soluções tomadas de forma urgente para que o governo federal faça o seu papel defendendo a soberania nacional e as terras brasileiras.
Nós temos a plena convicção que a investigação dos cartões corporativos e outras CPIs instaladas para investigar o abuso com erário publico são extremamente necessárias, todavia vejo que este assunto dos conflitos indígenas tem uma importância muito maior para a nação, infelizmente como não dá espaço na mídia para as atuações circenses de nosso deputados, este assunto não é levado a discussão.
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