A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que a fidelidade partidária vale também para os cargos majoritários (presidente da República, senadores, governadores e prefeitos), tomada na noite de terça-feira, reforçou na Câmara o sentimento de retomada da votação da reforma política. "A reforma voltou à ordem do dia", afirmou nesta quarta-feira o líder do PT, deputado Luiz Sérgio (RJ).A decisão dos ministros do TSE foi uma resposta a uma consulta do deputado Nilson Mourão (PT-AC) e segue a mesma linha que já havia sido adotada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo próprio TSE sobre os mandatos proporcionais.Na opinião do líder do PT, as decisões do TSE e do STF foram uma decorrência do vácuo deixado pelo Legislativo. Ele lembrou que o seu partido defende uma reforma política mais ampla, com financiamento público, listas preordenadas e fim das coligações proporcionais. "A fidelidade deveria vir no bojo da reforma política", disse Luiz Sérgio.
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