Drogas: Para Carmen, faltam ações integradas para combater o problema.

Em audiência da Comissão de Combate às Drogas, na Câmara dos Deputados, deputada diz que falta planejamento para conter escalada no consumo de psicotrópicos.  Carmen Zanotto (PPS-SC) cobrou políticas públicas bem definidas e integradas para combater o problema das drogas no Brasil. A declaração foi dada durante audiência sobre o tema na Comissão de Combate às Drogas, da Câmara dos Deputados, que contou com a participação do ex-ministro da Saúde, Alceni Guerra.

Para a deputada catarinense, o aumento no consumo de drogas potencialmente fatais como o crack e, mais recentemente, o oxi, exige uma resposta rápida do poder público sob o risco da situação sair do controle. “As drogas degeneram física e mentalmente o usuário, destroem suas famílias, além de serem responsáveis por muitos dos crimes violentos que ocorrem”, disse.

Na sua avaliação, é preciso uma união de forças entre governos, sociedade e entidades filantrópicas. Ela explica que o Brasil precisa de políticas que possibilitem a integração das equipes de saúde da família, dos agentes comunitários de saúde com as comunidades terapêuticas.


“Falta uma rede que venha desde as unidades básicas de saúde, com os agente comunitários funcionando como elo para identificar as origens do problema”, disse.


Comunidades terapêuticas


Carmen Zanotto acredita que o primeiro desafio é encontrar uma maneira do poder público fomentar as comunidades terapêuticas, cujo trabalho na recuperação de dependentes é imprescindível, na sua opinião.


“Precisamos regulamentar o credenciamento ou a compra de leitos das comunidades terapêuticas. O trabalho dessas instituições filantrópicas é de fundamental importância dentro do conjunto de ações necessárias para se combater, com eficiência, a questão das drogas em nosso país”, defendeu.