quarta-feira, 28 de novembro de 2007

DPM na berlinda.

Outro assunto da sessão de ontem da Alesc que também tem cara de se arrastar por muito tempo, é o relacionamento entre o governo LHS e a produtora de vídeo DPM, de Joinville.
Um ex-funcionário da produtora, ao reclamar na justiça seus direitos, colocou no ventilador uma série de denúncias, que foram publicadas pelo jornal Gazeta de Joinville.
Como até os tijolos recém colocados nas obras do majestoso teatro Pedro Ivo, no Centro Administrativo, já sabem, desde a posse LHS não vai a lugar nenhum sem um cinegrafista junto, gravando tudo.
Das neves da Rússia à poeira de alguma obra no interior, tem sempre um cinegrafista ao lado.
Os governistas dizem que o governo não contrata produtora nenhuma.
Que são as agências de publicidade, escolhidas em licitação, que fazem esse meio de campo.
A questão é que justamente uma das ações mais cabeludas contra LHS que corre na justiça, envolve comunicação e tem, nas imagens gravadas pela produtora, um dos seus pontos principais.
Haveria uma mistura de campanha eleitoral com divulgação administrativa. A coisa envolve a sempre delicada e nem sempre bem sucedida operação de separar o público e o privado.
E o Ponticelli (PP) ainda enfiou de novo o dedão numa feridinha que volta e meia lateja: a filha cantora do LHS.
A oposição continua, como sempre, incomodada com o fato do governador, por coincidência, ter tido compromissos oficiais, Brasil afora e Santa Catarina adentro, justamente nas cidades e datas onde ela se apresentava.
Aí não custava nada, à noite, dar uma chegadinha no local do show.

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