Oportunista? Comprado?
Amanheci lendo o jornal e com a seguinte notícia: “O secretário de Articulaçao Internacional do governo, Vinicius Lummertz (O Querido), decidiu, na noite de ontem, que vai hoje cancelar filiaçao no PPS, do qual é presidente municipal em Florianópolis, para se inscrever no PMDB.” - Moacir Pereira
Ainda me recordo quando Lummertz, cuspindo meia dúzia de livros e palavras em inglês, prometia fidelidade e trabalho árduo para construção partidária, na sigla que pretendia se filiar (PPS). Talvez um surto de amnésia o fez esquecer os valores e as juras de amor partidárias. Ou talvez o discurso ético e dentro da moral, contra a destruição de Florianópolis e pela criminalização dos meandros da Moeda Verde, em que o crescimento desordenado é prioridade, sobre qualquer outra questão humanitária, o fizeram desistir. E em seus delírios elitistas esquecia de que vive em um país como o Brasil e uma cidade com mazelas sociais profundas, quem sabe sonhando em um dia, com uma Florianópolis aos moldes das várias cidades que conheceu pelo mundo afora, e que muitas das viagens patrocinadas pelo erário estadual.
Me admira ainda mais me deparar com uma juventude local ( alô presidente) que faz o caminho inverso do que o partido está pregando no cenário nacional, sobretudo na admirável defesa do presidente Roberto Freire e nas sempre oportunas abordagens do líder, deputado Fernando Coruja sobre o papel que o PPS está fazendo na história política do país e de que muitas vezes abriu mão de "crescer" inchando de oportunistas de plantão e notórias personalidades sempre envolvidas em operações escusas.
Das palavras de Roberto Freire em sua histórica defesa no STF esta semana, ouso lançar como um marco para o partido: “Nós tínhamos a avaliação de que poderia ser um ganho; mas pensávamos também que poderia ser perda – de identidade.
Que este momento sirva como início da recuperação da nossa identidade.
Guilherme Pontes
Vice-Presidente da Grande Florianópolis - JPS/SC
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